quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Envelheço na cidade
Eu comemoro o meu, mas acho a data tão triste quanto Réveillon e Natal. O importante é chegar cedo no bar para aproveitar as conversas sobre os diversos temas, alguns deles discutidos neste blog. O ritmo pré-carnaval segue frenético e a noite não tem hora para acabar.
Lembrei de uma palestra do Arnaldo Niskier sobre a escritora Rachel de Queiroz, na Academia Brasileira de Letras, sobre a qual o assunto em questão foi discutido
Como vai comemorar o aniversário?
Rachel de Queiroz - Vou me esconder. É muito chato fazer aniversário, festejar. Provavelmente minha irmã no dia seguinte ou na véspera vai fazer uma recepção para a família e pros netos, lá na casa dela. Nunca faço comemoração. Sou pouco festeira. Não acho graça nenhuma em fazer 90 anos. Essa história de envelhecer, você não tem noção direito de que está envelhecendo. A gente não sente. O tempo é a mesma coisa. As pessoas à volta é que gostam de comemorar, mas a própria vítima da história não tem essa animação. Além da desgraça de fazer 90 anos, querem fazer comemoração.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Orquestra Inferior com Amargante
Fatos recorrentes de uma noite devidamente orquestrada:
“Apresentamos o presidente da Orquestra Inferior”. Neste momento, Fábio Lima me avisa:
- Olha lá o seu ídolo!
Era Amargante em carne e osso. O público foi à loucura. E o próprio ex-hermano não estava muito sóbrio.
Em outro determinado momento, encontro a menina bordada de flor:
- Luíza, a gente sempre se encontra aqui!
- É mesmo!
- Dançará ...
A cada palavra que eu falava, ela ria. No entanto, cinco minutos depois ela alerta:
- Eu tenho que falar uma coisa para você. Eu não sou a Luíza.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
E agora, José?
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