
Eu sempre fui goleiro quando jogava no colégio. Me "aposentei" em 2002, após uma luxação no dedão que acabou com minhas últimas duas semanas de férias. Passei a jogar na linha, mas não repeti o mesmo desempenho. E nunca mais voltei aos gramados, às areias e ao salão.
Nenhuma posição no futebol combina mais comigo. Ser goleiro é estar sozinho, desafiar o perigo. É caminhar sem o mesmo glamour de um atacante artilheiro, que cai nas graças da torcida após um gol.
Eu sou assim. Estou sempre debaixo das traves da vida e onde eu piso não nasce grama.
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