segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Janela da alma

Não enxergo quase nada sem os meus óculos. As pessoas que passam do outro lado da rua são como vultos. Não posso ir ao cinema, tenho que me aproximar da televisão para ver algum filme e na livraria não consigo distinguir os livros que estão na parte superior da estante.

É triste e cinzenta a vida sem meus óculos.

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