segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Polêmica !

Hoje eu percebi que tem gente que lê os blogs que eu crio! A prova veio através de um e-mail com um comentário de uma menina sobre um post no blog antigo,; o assunto era o primo do Chico (você leitor assiduo deve saber), e o nome da menina Luiza, nome também de uma canção de Antonio Carlos Jobim.

Na integra, o comentário:

"Meu nome é Luiza e ontem, por coincidencia, topei com esse Fernando. Que cara 71! Ele contou a mesma historia pra mim. Disse q era aniversário da Clarice e tb fez a mesma poesia atrás do meu retrato. detalhe: o poema naum é dela muito menos foi seu aniversário. O cara realmente é primo do homem, mas é muuuito 71. Disse q ia fazer o meu retrato em troca de bebida e, qdo dei R$9,00, ficou puto e disse q eu não sabia o q era valor, q eu só ia ficar sabendo qdo ele quebrasse o meu carro. Meto o pé, deixando akele bebado pra lá. É a famosa história do "primo pobre, primo rico".

Bjus, Luiza

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Acontece na Brasileira de Letras



Na Academia Brasileira de Letras, um pouco antes de um Ciclo de Conferências, alguns acadêmicos se reuniam para discutir Literatura e tomar chá. O quarto andar, sempre movimentado, recebia a visita dos ilustres imortais.

O poeta alagoano Lêdo Ivo saudava o confrade Moacyr Scliar.

- Os gaúchos! - vibrava.

No térreo, Heber Trinta Filho, um aposentado, esbanjava conhecimento sobre a casa de Machado de Assis. Ele não chamava os acadêmicos pelo nome, preferia lembrá-los pelos números das cadeiras que ocupavam, sempre acrescentando um aposto.

- Boa tarde cadeira número 7, "o Fellini Brasileiro" - disse, após saudar Nelson Pereira dos Santos.

- Olá, cadeira número 33, "o Gênio da Gramática" - sobre Evanildo Bechara.

- Cadeira número 15, "o Homem de Deus" ! - após um aperto de mão com o Padre Fernando Bastos de Ávila.

Lembro que este cidadão já foi matéria na Revista Piauí. Eu tenho o exemplar guardado. Nunca vou-me esquecer.