Na Academia Brasileira de Letras, um pouco antes de um Ciclo de Conferências, alguns acadêmicos se reuniam para discutir Literatura e tomar chá. O quarto andar, sempre movimentado, recebia a visita dos ilustres imortais.
O poeta alagoano Lêdo Ivo saudava o confrade Moacyr Scliar.
- Os gaúchos! - vibrava.
No térreo, Heber Trinta Filho, um aposentado, esbanjava conhecimento sobre a casa de Machado de Assis. Ele não chamava os acadêmicos pelo nome, preferia lembrá-los pelos números das cadeiras que ocupavam, sempre acrescentando um aposto.
- Boa tarde cadeira número 7, "o Fellini Brasileiro" - disse, após saudar Nelson Pereira dos Santos.
- Olá, cadeira número 33, "o Gênio da Gramática" - sobre Evanildo Bechara.
- Cadeira número 15, "o Homem de Deus" ! - após um aperto de mão com o Padre Fernando Bastos de Ávila.
Lembro que este cidadão já foi matéria na Revista Piauí. Eu tenho o exemplar guardado. Nunca vou-me esquecer.
O poeta alagoano Lêdo Ivo saudava o confrade Moacyr Scliar.
- Os gaúchos! - vibrava.
No térreo, Heber Trinta Filho, um aposentado, esbanjava conhecimento sobre a casa de Machado de Assis. Ele não chamava os acadêmicos pelo nome, preferia lembrá-los pelos números das cadeiras que ocupavam, sempre acrescentando um aposto.
- Boa tarde cadeira número 7, "o Fellini Brasileiro" - disse, após saudar Nelson Pereira dos Santos.
- Olá, cadeira número 33, "o Gênio da Gramática" - sobre Evanildo Bechara.
- Cadeira número 15, "o Homem de Deus" ! - após um aperto de mão com o Padre Fernando Bastos de Ávila.
Lembro que este cidadão já foi matéria na Revista Piauí. Eu tenho o exemplar guardado. Nunca vou-me esquecer.
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